Barão do rio branco
José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como Barão do Rio Branco, é filho de um político importante do Império, o Visconde do Rio Branco. Nascido no Rio de Janeiro atuou na política, na diplomacia e foi historiador.
José Maria cursou Direito na Faculdade de São Paulo, mas se formou pela Faculdade de Recife, em 1866. Coordenou uma cadeira de História no Colégio Pedro II. Em 1869, iniciou sua carreira política, ao ser eleito deputado pelo estado de Mato Grosso. Logo após, foi nomeado promotor público. Nesse mesmo ano, acompanhou seu pai como secretário da Missão Especial ao Rio Prata e ao Paraguai. Participou também das negociações de paz entre Aliados e Paraguai, durante os anos de 1870 a 71. Em maio de 1876, o deputado tornou-se cônsul do Brasil em Liverpool, Inglaterra. Após a Proclamação da República, ele assumiu o cargo de superintendente geral do Serviço de Emigração para o Brasil. Durante o período na Europa, o diplomata brasileiro escreveu várias obras, entre elas livros relativos à História do Brasil e ensaios em jornais nacionais e internacionais. Em 1888, um ano antes da queda do Império, Rio Branco recebeu o título de Barão. Mas, mesmo depois da instituição da República continuou a ser conhecido como Barão do Rio Branco.
Em 1893, foi nomeado chefe da missão que deveria defender os direitos do Brasil nos territórios de Sete Povos da Missão – área entre Brasil e Uruguai – e do Amapá. Neste cargo, consolidou o domínio brasileiro e fez acordos altamente favoráveis ao nosso país.
Finalizada a missão, Rio Branco foi declarado ministro de plenos poderes em Berlim. Em 1902, assumiu o Ministério das Relações Exteriores, onde permaneceu por quatro mandatos presidenciais, até sua morte – em 1912.
Como ministro, conquistou territórios importantes para o Brasil. Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim aos conflitos entre os dois países pelo território do Acre. O estado foi assegurado pelo Brasil via