Barão do Rio Branco
Mais tarde, em 1900, passou a representar os interesses brasileiros na Alemanha. E foi neste mesmo ano que ele obteve uma nova grande vitória diplomática. Ao cuidar da questão de limites do Amapá, venceu a França, com a arbitragem do governo suiço e conseguiu estabelecer nossa fronteira norte no rio Oiapoque. Com essas duas vitórias Rio Branco ganhou fama e prestígio. Assim a escolha do Barão para o cargo de Ministro de Relações Exteriores pelo presidente Rodrigues Alves, em 1902 foi natural. Principalmente porque a opinião pública brasileira estava sendo sacudida pela complexa “Questão do Acre” tinha posto em xeque as fronteiras brasileiras com a Bolívia e com o Peru na Amazônia Ocidental. O conflito havia chegado a tal ponto que uma verdadeira guerra estava em curso no Acre entre bolivianos, peruanos e brasileiros, além de existirem fortes e explícitos interesses de uma “charter Ed Company” de capital norte-americano e inglês naquela região. Era a Revolução Acreana que estava em pleno curso. Com extrema habilidade Rio Branco foi eliminando um a um os obstáculos que embaraçavam aquela questão. E com a definição de uma complexa solução que envolvia desde a permuta de territórios, passando pela indenização pecuniária da Bolívia e até o compromisso da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, o Barão conseguiu que, em 17 de novembro de 1903, se