Bartolomeu De Las Casas
Bartolomé de Las Casas foi um grande defensor dos índios durante o período da colonização da América espanhola, além de grande historiador sendo sua obra mais famosa o livro “Brevísima relación de la destrucción de las Indias”. Ele embarcou na viagem pra conhecer o novo mundo movido pelo espírito aventureiro, a sua missão era ajudar no processo de catequização dos índios, porém, chegando lá se opôs a todo o sistema cruel a qual os índios eram submetidos.
Em sua segunda visita a Ilha de São Domingo procurou propagar a sua ideia e trabalhou em pró da causa dos índios e conseguiu convencer aqueles que moravam naquela região que a situação dos índios era deplorável, algo bastante controverso afinal ele defendia a exploração de escravos africanos.
Bartolomé conseguiu um grupo de índios denominado "encomienda" para trabalhar no processo de catequização dos indígenas, quando foi transferido pra Cuba e passou a trabalhar monitorando os índios em minas ele passou a considerar a maneira com qual o índio era tratado humilhante, afinal eles eram os donos daquela terra e que não deveriam ser submetidos a tal. Ele considerava que o único trabalho a qual os espanhóis deveriam fazer naquela terra era a conversão, sendo assim ele iniciou uma campanha pró-direito indígenas, então resolveu interceder através de diversas autoridades como Cardeal Cisnero, e os reis Fernando II e Carlos I. Seu principal objetivo era pacificar a América espanhola e em 1920 ele resolveu partir.
Com um novo território cedido pelo rei Carlos I para que a sua proposta de um território no qual os índios não são escravos e sim considerados donos da terra Bartolomé fracassou. Os nativos resolveram atacar os colonizadores e tudo acabou virando um banho de sangue e violência, porém, De Las Casas ainda defendia os direitos do índio. Este fracasso no território venezuelano de Cumaná fez com que Bartolomé perdesse o apoio de diversos líderes católicos.
Em uma viagem ao