Barry e Elmes
O texto inicia relatando a queda que o tema estratégia tem sofrido com o passar do tempo, ao descrever como que no passado esse campo era visto como um “Golden Boy”, que poderia trazer resultados positivos a qualquer empresa que aplicasse os conhecimentos dessa área. Segundo Karger & Malik, a administração de qualquer organização que busque lucro, sem a utilização dos conceitos do campo, estaria sendo negligente e delinquente. Hoje em dia, esse conceito erodiu um pouco, algo que tem acontecido principalmente por causa dos questionamentos modernos a respeito da grande competitividade, a dificuldade de se prever o futuro e outros. Diante disso, o autor propõe uma redefinição do campo. O autor cita que uma análise da estratégia como uma forma de narrativa é importante para tudo isso, com o objetivo de dar aos teóricos e praticantes, “lentes interpretativas adicionais”. Segundo o texto, contar histórias (narrativas) tem ficado cada vez mais popular em diversas áreas organizacionais, algo que também pode ser aplicado à estratégia. Dentre as várias atrações para fazer algo do tipo, pode-se enfatizar a presença de realidades múltiplas interligadas, capazes de capturar a diversidade e complexidade presente em um discurso estratégico. Através disso, pode-se partir de algo bem particular como um ato estratégico em uma organização e estendê-la e impô-la a áreas adjacentes menos organizadas. Outra vantagem, é que uma descrição narrativa da estratégia pode fazer tudo isso mais visível e mais claro ao olhar do leitor ou ouvinte. Depoimentos de pessoas praticantes comprovam a grande vantagem dessa posição narrativista: ela pode encorajar as pessoas a explorar assuntos estratégicos por meios mais significantes. Ainda assim, é importante definir o que é narrativa: “é uma forma de criar sentido às coisas. Reconhecendo a significância de experiências individuais, notando como elas funcionam como partes de um todo. É o micro indo ao