Barroco
Renascimento: racionalismo, equilíbrio, clareza, linearidade dos contornos.
Barroco:
- tenta conciliar duas concepções de mundo opostas a medieval e a renascentista. - contraste em valores humanistas, gosto pelas coisas terrenas, satisfações mundanas e carnais X - valores espirituais da Contra Reforma Consequência:
Requinte formal: sofisticação da linguagem.
Figuração: metáforas, comparações, símbolos e alegorias.
Conflito espiritual: uso frequente de antíteses e paradoxos.
Temas contraditórios: confrontação violenta de temas opostos: amor/ódio, vida/morte, juventude/velhice, pecado/perdão etc.
Efemeridade do tempo e carpe diem.
Jogo de claro / escuro
Correntes:
Cultismo: rebuscamento formal caracterizado pelo jogo de palavras e pelo excessivo emprego de figuras de linguagem (Gongorismo)
Conceptismo: jogo de ideias, constituído pelas sutilizas do raciocínio e do pensamento lógico (principalmente analogias)
BARROCO BRASILEIRO
Manifestações literárias insipientes no séc. XVI;
Séc. XVII: processo de “transplante cultural” da Europa para a colônia portuguesa;
Vida da colônia: organizava-se em torno dos engenhos de açúcar concentrados na Zona da Mata nordestina;
Cidade de Salvador (então capital da colônia): transformada em centro político e econômico e, quase único, polo cultural;
Marco inicial: 1601, publicação do poemeto épico Prosopopeia, de Bento Teixeira Pinto.
O Barroco brasileiro se estende até o século XVIII, com o início do Neoclassicismo (1768).
Entre 1601 e 1650, pouco desenvolvimento literário na Bahia.
Relevo literário seiscentista: Gregório de Matos Guerra, o Boca do Inferno, apelido recebido por sua poesia crítica e satírica.
Pe. Antônio Vieira: português, ligado à colônia, também escreveu em solo brasileiro (Sermões e epístolas)
Manuel Botelho de Oliveira: Música do Parnaso (1705) – primeiro livro impresso de autor brasileiro.
Pode ser considerado o maior representante do cultismo