Barroco

Barroco

Portugal do século XVI sofria com o domínio espanhol após a morte do rei, o trono foi herdado por Felipe II, tentando resgatar sua economia política, o homem europeu acreditava mais em si, sua capacidade de dominar e transformar a natureza por meio da razão, ampliando seu conhecimento científico e a cultura clássica.
O antropocentrismo sofreu grandes abalos e o século XVII considerado o século do Barroco, devido o quadro político ainda ser o Absolutismo, ou seja, total domínio do rei ainda, a economia vive a revolução comercial, mais a estrutura esta dividida em três camadas, o clero, a nobreza e o terceiro estado este formado pela burguesia que pressionavam politicamente a nobreza e o rei, a fim de participar das políticas.
Espiritualmente este século está marcado pelos reflexos das crises religiosas, por um lado a dúvida se segue a igreja por medo de ser punido pela Santa Inquisição ou se revela ser contra e passa a agir contra, nesta dúvida acabam se castigando, imaginando que se sofressem seriam perdoados, a reforma e a contrarreforma, a Reforma representa a separação da igreja cristã dando origem ao protestantismo que revolucionou religiosamente a Europa. A contrarreforma é uma reação da Igreja Católica combatendo a expansão do protestantismo. Uma época que surge muitas teorias religiosas revendo os dogmas e os valores que antes nunca foi citado.
Neste contexto surge a arte barroca, caracterizada pelo gosto pelas inversões sintáticas (hipérbatos); realidades opostas à fé e a razão (dualidade), as satisfações mundanas e sensórias (pecado x perdão); o excesso de figura de linguagem, (metáfora, hipérbole, antítese, paradoxo); o jogo de ideais (conceptismo); o jogo do claro e do escuro principalmente nas artes plásticas; antropocentrismo x teocentrismo.
Na Literatura Portuguesa, damos destaques aos seguintes autores: Pe. Antônio Vieira; Pe. Manuel Bernades, Francisco Manuel de Melo; Sóror Mariana Alcoforado se destacam pelas escritas de sermões,