Barroco

BARROCO EM PORTUGAL
O marco inicial é a unificação da península ibérica sob domínio espanhol. Um período de turbulência econômica, política, social e religiosa em Portugal: a Reforma Protestante, a decadência das grandes navegações, a Contra Reforma Católica. A origem do termo “barroco” mais aceita é de venha da palavra “barrueco”, que significaria “pérola irregular”.
Características da produção literária barroca:
Dualismo: no mesmo período as características medievais se confrontam com as características renascentistas. Há a oposição entre grandes forças do Universo: fé X razão \ vida X morte.
Fugacidade: consciência da transitoriedade da vida; a efemeridade da vida.
Pessimismo: ideia da morte como síntese desta vida passageira
Feísmo: o grande apreço por cenas trágicas; o exagero de detalhes torna a obra feia, exagerada, ao contrário das obras do Classicismo.
Tensão religiosa: questões antropocêntricas se chocam com ideias teocêntricas.
As duas faces da produção barroca:
Cultismo: preocupação com a forma, através do uso exagerado de figuras de linguagem. Influenciado pelo poeta espanhol Luis de Gongora, leva o nome de Gongorismo.
Conceptismo: corresponde ao jogo de ideias, conceitos, com uso de convencimento e argumentação. Influenciado pelo poeta espanhol Quevedo, leva o nome também de Quevedismo. Há a tentativa de driblar a Inquisição.

BARROCO NO BRASIL
Corresponde aos textos produzidos nos anos de 1600, daí ser chamado de Seiscentismo. Tem início com a publicação do poema Prosopopeia, de Bento Teixeira, em 1601.
Apresenta duas grandes vertentes: barroco baiano na Literatura e barroco mineiro nas artes plásticas.
Gregório de Matos: nasceu na Bahia, estudou em Portugal e voltou para o Brasil. - Dualismo: oscilou entre o sagrado e o profano (com textos oscilando entre o sagrado e o profano – ora com textos devocionais a Deus e aos santos, ora com textos sensuais e pornográficos;
-Insatisfação: insatisfeito com a vida na colônia e com a sua