barroco
FARACO E MOURA, Literatura Brasileira. 3º edição, Editora Ática, São Paulo, 1989, p. 30.
MARTINS, Patrícia e LEDO, Terezinha, MANUAL DE LITERATURA. 1º edição, DFL Difusão Cultural do Livro, São Paulo, 2008, p. 169.
Os autores testificam que o Barroco, foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido desde meados do século XVI até ao século XVIII, inspirado no fervor religioso e na Contra reforma que se estendeu mais ou menos entre os de 1580 a 1756.
Estilo que surgiu na Idade Média, incumbido num período em que a figura de Deus dominava toda a cultura daquela época, gerando uma visão de mundo, denominada Teocentrismo, (Deus é o centro do universo), sendo também um movimento paralelamente envolvido com o antropocentrismo (o homem como centro do universo), desenvolvido pelos renascentistas.
Seu meio de expressão do homem da época era saudoso: “da religiosidade medieval e, ao mesmo tempo, seduzido pelas solicitações terrenas e pelos valores do mundo – amor, dinheiro, luxo, aventura e posição social” (AFRÂNIO PEIXOTO).
Inicialmente representava um fenômeno especifico da pintura, arquitetura, escultura dos séculos XVII e XVIII, comumente considerado monstruoso e de mau gosto. Passando posteriormente sendo valorizado e conhecido em suas manifestações artísticas.
A Espanha foi a primeira a cultivar a estética barroca, depois Portugal que teve as influências que dominava na mesma época.
Caracterizados por uma mentalidade pós-renascentista, de um lado participando das novidades que se diziam pagãs terrenas advindas do ressurgimento do espirito greco-latino, por outro lado valores medievais e cristãos, neste sentido oscilavam entre a fé e a razão, entre o misticismo e o erotismo, entre prazer da vida e mistérios da morte, tais conflitos são percebidos no uso de artifícios, figuras de linguagem usada pelo homem barroco demonstrando a tensão entre o ser e o mundo.