Barroco, ética
Barroco – Ética fundamentos ontológicos:
Moral: mediação de valor entre o indivíduo e a sociedade, entre o singular e o humano-genérico; ethos que expressa uma identidade cultural, de classe; práxis interativa; possibilidades emancipatórias ou alienantes (moralismos, contradição entre normas abstratas e concretas): as escolhas nem sempre são exercícios de liberdade; consciência e subjetividade ao diferentes;
Pensamento cotidiano: senso comum, que pode ser quebrado pela ação prática e depois pela reflexão crítica; o preconceito é movido por uma ação de fé, intolerância e irracionalismo.
A sociedade atual fragmenta a moral;
Ética: tem a moral como objeto; suspensão da cotidianidade; funda valores na realidade (teórica), referência para a prática político-revolucionária;dada pela liberdade, ontologicamente inerente ao trabalho
Trajetória ético-política do Serviço Social no Brasil:
“O Serviço Social vincula-se às demandas sócio-históticas que incidem sobre o enfretamento da questão social, por parte do Estado e das classes dominantes, no contexto do capitalismo monopolista”, para reprodução das relações sociais capitalistas
Mediações ético-morais na origem da profissão: 1. função ideológica da moral, 2. tratamento moral da questão social, 3. Profissões adequadas a esse tratamento; despolitização de seu processo objetivo, ou seja, ideo-político e sócio-econômico, moralista; visão anti-capitalista fundada numa análise moralista: capitalismo produz progresso, mas cria desajustes; projeto social conservador, pressupostos teórico-políticos encontrados no positivismo e neotomismo: moral como forma de enfretamento da questão social (segunda metade do século XIX);
“Práxis política como mediação e forma de objetivação de valores éticos voltados a liberdade dos sujeitos coletivos”
Conservadorismo: oposição ao socialismo, mas também ao liberalismo e ao iluminismo.
Encíclica Rerum Novarum, Leão XIII: naturaliza a desigualdade e nega a luta de classes,