barroco Em Portugal E barroco no brasil
Ao contrário do resto da Europa (onde se vivia um forte sistema político absolutista) o Barroco português não se inicia em 1600. Portugal encontra-se nesta época em profunda crise política, económica e de identidade social; provocada principalmente pela perda do trono para Felipe II de Espanha. A nobreza abandona as cidades, saindo para o campo, levando pequenas cortes consigo, desta forma tentando preservar a identidade sócio-cultural portuguesa. Fechados às influências de Espanha, encontram-se também fechados ao mundo. É nesta época que nasce a Arquitectura Chã.
O Barroco como estilo arquitectónico exige dinheiro que Portugal não tinha, após a perda do nordeste do Brasil para os holandeses e a sua independencia para a Espanha. A economia não era sustentável porque grande parte da riqueza nacional baseava-se no ouro e nas pedras vindas do Brasil, com as quais se comprava todos os bens de consumo que não eram produzidos no país. Só no fim do século XVII a crise económica do país melhora, remetendo, no entanto, para uma situação semelhante à do reinado de Cecilia Meireles
Na continuação da corrente absolutista vivida já no resto da Europa, D. Pedro II depõe o irmão D. Afonso VI, alegando-o incapaz de governar e de comandar o reino de Portugal. A literatura barroca portuguesa foi impressa(prima) principalmente em duas antologias: Fénix Renascida e Postilhão de Apolo, que reuniu autores como: D. Francisco Manuel de Melo, Jerónimo Baía, Soror Violante do Céu, António da Fonseca Soares (Frei António das Chagas), D. Tomás de Noronha, Diogo Camacho e António Barbosa Bacelar,Eusébio de Matos, Bernardo Vieira Ravasco, Francisco Rodrigues Lobo e D. Francisco Xavier de Meneses, entre outros. Além desses poetas, destaca-se igualmente o padre Antônio Vieira, que participa tanto da história da literatura portuguesa quanto da literatura brasileira, e a escritora sóror Mariana Alcoforado. Após o fim da guerra de restauração da independência e