Barroco Em Portugal Trabalho De Literatura Portuguesa
Barroco em Portugal
Arquitetura Barroca
Musica Barroca
Barroco no Brasil
Padre Antonio Vieira
Maria Alcoforado – a freira
Antonio Jose da Silva – o Judeu
Barroco em Portugal
O barroco em Portugal desenvolve-se entre 1580 e 1756. Em 1580, Portugal perde sua autonomia como país, passando a integrar o reino da Espanha. Em 1756 funda-se a Arcádia Lusitana – uma academia poética -, e tem início um novo estilo: o Arcadismo.
Em português, barroco, significa “pérola de formato irregular”.
Portugal encontra-se nesta época em profunda crise política, económica e de identidade social; provocada principalmente pela perda do trono para Felipe II de Espanha. A nobreza abandona as cidades, saindo para o campo, levando pequenas cortes consigo, desta forma tentando preservar a identidade sócio-cultural portuguesa. Fechados às influências de Espanha, encontram-se também fechados ao mundo.
O Barroco como estilo arquitetónico exige dinheiro que Portugal não tinha, após a perda do nordeste do Brasil para os holandeses e a sua independencia para a Espanha. A economia não era sustentável porque grande parte da riqueza nacional baseava-se no ouro e nas pedras vindas do Brasil, com as quais se comprava todos os bens de consumo que não eram produzidos no país. Só no fim do século XVII a crise económica do país melhora, remetendo, no entanto, para uma situação semelhante à do reinado de D. Manuel.
Na continuação da corrente absolutista vivida já no resto da Europa, D. Pedro II depõe o irmão D. Afonso VI, alegando-o incapaz de governar e de comandar o reino de portugal.
Divisão
No que toca à organização do discurso, a estética barroca apresenta duas tendências: o cultismo (também chamado gongorismo) e o conceptismo (ou quevedismo).
Cultismo: caracteriza-se pelo uso de uma linguagem rebuscada, culta, extravagante e descritiva. Tem como visível influência a produção do poeta espanhol Luís de Góngora y Argote.
Conceptismo: caracteriza-se pelo jogo de idéias e de conceitos,