Barriga de aluguel

DZ: Tenho 43 anos, meu gineco me diz que ainda tenho até uns 46 (no top) para traduzir meu grande sonho em realidade. Não sei se seria hora agora disso por vários “poréns”, mas sei que jamais daria grana em uma barriga de aluguel. Já sabemos todos que é proibido por aqui, mas tem sempre um jeitinho que dão por aí. Aliás, foi assunto no Bom Dia Brasil desta semana que passou. Só que nada muda, nada se ajusta para que isso não aconteça. Sim, sou abusivamente contra! Por N motivos, mas vou citar só dois: primeiro você não sabe se a mulher que carregará “seu filho” vai te entregar mesmo a criança no frigir dos ovos. Hello, estamos falando de algo fora da lei, que contrato vamos levar a um juiz? Segundo, já repararam a quantidade de crianças jogadas em latas de lixo, largadas por mães desumanas por aí querendo apenas carinho e afeto? Sim, você poderia me dizer que não seria SEU! Mas concorda comigo que não será SEU de toda forma? Você não sentirá enjoos, indisposições, aquele serzinho se mexendo, não cantará músicas para que ele vá se acostumando à sua voz, sua barriga não crescerá! Será a de outra pessoa! Adote! Aliás, podiam lançar esta campanha: ao invés de “comprar” uma barriga de aluguel, adote uma criança que realmente precisa do seu carinho!

GV: Segundo o conselho federal de medicina, o termo "barriga de aluguel" é completamente errôneo. O termo correto seria "útero de substituição". Trata-se da doação temporária do útero para uma mulher que não possa engravidar. Apesar de no Brasil não haver nenhuma lei que regulamente isso, as regras para utilização são regulamentadas pelo conselho federal de medicina, pela resolução 1957/10. Vale lembrar que agora, qualquer mulher, mesmo sem nenhum grau de parentesco com a mãe biológica, pode emprestar sua barriga para gerar o bebê, desde que não haja valores financeiros envolvidos. Minha opinião: super valido!!! Bato palmas para esses "úteros de substituição" que só podem ser pessoas emocional e espiritualmente