Barreiras arquitetônicas e pessoas com deficiência física
Autor: Luciana M.
Introdução e objetivo:
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 23,9% da população brasileira se declara com algum tipo de deficiência, seja ela auditiva, visual, intelectual ou física (IBGE 2010). Estes dados mostram um aumento expressivo desta população no Brasil, tendo em vista que em 2000, esse mesmo censo declarou que 14,5% da população apresentava algum tipo de deficiência (IBGE 2000). É importante ressaltar que durante o último censo realizado, a pesquisa passou a ser mais criteriosa, formulando questões que também permitissem avaliar o grau de severidade da deficiência de acordo com a percepção da pessoa e para se adequar a evolução do conceito de deficiência, justificando, em partes, o aumento dessa população. Em comparação entre o índice de pessoas com deficiência no Brasil e o mundo, o Brasil (23,9%) supera o índice da média mundial, que corresponde a 10% (ONU, 2013). Este valor mostra o quão expressivo é o número de pessoas deficientes no Brasil. Entretanto, apesar de existirem leis e normas, que garantam o bem-estar do indivíduo, portador de deficiência física ou não, a supressão de barreiras e obstáculos, e a acessibilidade, vemos que de fato, muitas destas não são aplicadas aos espaços públicos e privados. A falta de planejamento urbano adequado gera cidades desfragmentadas, onde em alguns locais, por exemplo, vemos rampas e pisos táteis e em outros a sua total ausência. Projetos que para serem aprovados por prefeituras se enquadram nas normas de acessibilidade, mas ao serem construídos, por motivos financeiros, ignoram essas normas e muitas vezes não são descobertos em decorrência da falta de fiscalização.
Objetivo:
A adequação das normas de acessibilidade é essencial para a locomoção e realização de atividades destas pessoas. As barreiras arquitetônicas são inúmeras em nosso cotidiano. Falta de rampas, de barras de apoio, pisos