Barreiras Arquitetónicas
Capítulo IV
Necessidades Educativas Especiais
INTRODUÇÃO
O presente capítulo surge no âmbito da inclusão dos alunos com Necessidades
Educativas Especiais. Estando conscientes da amplitude de tal processo, tanto mais que no percurso do nosso trabalho deparamo-nos com uma assinalável ausência de estudos sobre o assunto. Por outro lado, o contacto directo com a documentação e com algumas informações recolhidas em vivências práticas, evidenciou as dificuldades a diversos níveis, nomeadamente no que diz respeito a factores humanos e físicos.
Não obstante a carência bibliográfica, pretendemos atingir os seguintes objectivos:
-
Apresentar o enquadramento legal e a sua aplicação efectiva;
-
Fornecer indicadores gerais acerca das acessibilidades estruturais;
-
Tratar Medidas do Regime Educativo a adoptar;
-
Sensibilizar a comunidade escolar para a questão dos alunos com Necessidades
Educativas Especiais;
-
Salientar a necessidade de formação específica dos Professores.
Com o intuito de concretizar os objectivos acima enunciados esperamos poder
contribuir para um aperfeiçoamento do Sistema Educativo enquanto organismo vital para a integração do indivíduo na Sociedade.
Desenvolvimento Curricular e Tecnologia Educativa
43
Currículo – Uma Abordagem Teórico-Prática
ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E LEGAL
A visão das sociedades para com as deficiências nem sempre seguiu uma linha evolutiva e racional na forma como foi considerada a deficiência ao longo dos tempos, por uma questão de facilidade metodológica, poder-se-á dividir em três fases:
•
SEPARAÇÃO:
Nas sociedades antigas era corrente o infanticídio em crianças anormais. Em Atenas os deficientes eram abandonados em locais de desconhecidos, lutando pela sua sobrevivência.
Em Roma eram exibidos em festividades. Esparta aplicou aos deficientes o processo de selecção mais desumano de que há memória.
•
PROTECÇÃO: