barita
* Adiel de Macêdo Véras
Esta publicação foi elaborada com o objetivo de dar ao leitor uma visão panorâmica do setor baritífero brasileiro, no período de 1988 a 2000, e ainda apresentar projeções de demanda interna e produção para 2005 e 2010. Os dados estatísticos utilizados foram extraídos principalmente das publicações oficiais - Sumário Mineral e Anuário Mineral
Brasileiro, editadas pelo DNPM, e dos relatórios de lavra apresentados ao órgão. O estudo da barita no âmbito do Balanço Mineral Brasileiro surgiu como uma opção natural, não somente por ser o Estado da Bahia atualmente o maior produtor de minério, de produtos beneficiados e manufaturados químicos de bário, como pela importância deste bem mineral para a indústria química e petrolífera. Acrescente-se, ainda, a sua participação em setores relevantes da atividade industrial brasileira, abrangendo a indústria de autopeças, metalurgia e siderurgia, tintas e vernizes, vidros e equipamentos de vídeo. O Estado da
Bahia é responsável por cerca de 95% da produção de minério nacional, além de 90% de toda a barita beneficiada, disponível no mercado interno e praticamente pela totalidade da produção e oferta de manufaturados químicos de bário e exportações de produtos beneficiados e industrializados.
Propriedades Físicas e Químicas
O mineral barita é um sal de bário de fórmula química simplificada BaSO4, cuja composição média teórica contém 65,7% de monóxido de bário, sendo que o bário elementar participa em média, com 58,8% e o trióxido de enxofre, com 34,3%. O nome mineralógico barita advém do grego barys que significa pesado. Possui elevada densidade, com peso específico entre 4,3 e 4,6 g/cm3 , dureza baixa, entre 2,5 e 3,5, na escala de Mohs, possui brilho vítreo, resinoso ou nacarado e sua cor mais comum é branca a cinza clara, quando isenta de impurezas, podendo entretanto variar ao cinza escuro ou rosa, conforme a presença de matéria carbonosa e óxidos de ferro. Ao ser