Barganhas
Vargas (1930-1945), dentro da política externa, utilizou-se destas ações políticas, com os Estados Unidos, buscando favores para o país, sendo exemplo na arte de barganhar; como decorrência do processo de negociação, no fim já não havia mais o que barganhar com Washington em favor dos interesses do país. O cenário do pós guerra com a Europa em ruínas, com os Estados Unidos na condição de única potência política, militar e econômica do Ocidente, e com a inversão da aliança entre Washington e Moscou que resultou na guerra fria, estreitou mais ainda o espaço de manobra internacional do Brasil, tornando a consolidação do alinhamento com Washington a única opção para o governo anticomunista do general Dutra (1946-1950). Desta forma, chamou-se de “[I]barganha nacionalista[/I]” as ações políticas de Vargas (1950), em que ele procurava negociar o apoio político-estratégico do Brasil aos Estados Unidos em troca da ajuda norte-americana ao desenvolvimento econômico brasileiro.
O recorte histórico destacado neste texto mostra um dos exemplos das barganhas já efetuadas neste país, e se fossemos listar todos os casos, certamente cem páginas seriam poucas, ainda mais os casos que ficam nos bastidores, sejam da história ou da política.
E nós, seres humanos comuns, também fazemos “barganhas”; elas também se dão no meio político e administrativo.
É triste quando a gente percebe na ação dos homens esse fazer pelo poder da troca, do benefício, e aí eu pergunto: cadê o aprendizado religioso, cadê o Evangelho ensinado pelo Cristo? Hipócritas, realmente é o que tem demonstrado uma grande parcela da sociedade, nojenta, corroída, podre. Tanto se fala em atuação de equipe, mas o que a