Barbaro1
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BarbarosBárbaros” era a denominação dada aos povos de origem germânica que invadiram a Península Ibérica durante os séculos IV e V. A palavra “bárbaros” deriva do romano “bárbaroi” = estrangeiro, e designava qualquer um que não compartilhasse da cultura e da língua romanas.
Os bárbaros, na verdade, dividiam-se em diversos povos distintos que habitavam as regiões dos rios Reno, Danúbio, Vístula e a região dos mares do Norte e Báltico, a Germânia. Os grupos bárbaros dividem-se em Tártaro-mongóis (hunos, turcos, búlgaros, húngaros – magiares), Eslavos (russos, poloneses, tchecos, sérvios) e germanos (visigodos, ostrogodos, hérulos, anglos, saxões, lombardos, vândalos e francos).
Durante muito tempo os bárbaros viveram em paz com os romanos que já haviam tido contato com eles desde o Império de Júlio César. Entretanto, com a chegada dos hunos, vindos da Ásia central, os bárbaros germânicos foram “empurrados” para os territórios romanos de forma nem um pouco amistosa causando uma onda de devastação e terror.
A organização social dos bárbaros se baseava na “sipe”, um clã formado por famílias ligadas entre si por parentesco onde cada um protegia ao outro e onde a ofensa a um deles significava a ofensa a toda à sipe. Como não conheciam a organização em um estado a instituição mais importante dos bárbaros era a Assembléia de Guerreiros que decidia sobre todas as questões, decidindo inclusive quem seria o rei. Este, geralmente constituía para si uma guarda pessoal que lhe jurava fidelidade no caso de um ataque e ganhava em troca alguns prêmios, como terras e riquezas pilhadas de outros povos.
A principal atividade econômica dos bárbaros era o cultivo de trigo, feijão, cevada, ervilha e a criação de gado para obtenção de couro, carne e leite, entretanto, os bárbaros utilizavam a guerra e a pilhagem como forma de adquirir bens.
Sua religião era politeísta e Odin, o deus do vento e da guerra, seu principal representante. Eles acreditavam que após a morte os bravos guerreiros