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Apresentador: Maria Angélica Soares Gomes; Autores: Zailton Bezerra de Lima Junior - Junior, ZBL - UFPB; Fernando Salvo
Torres de Mello - Mello, FST - FCM; Péricles José Carvalho de Oliveira - Oliveira, PJC - Hospital Municipal Santa Isabel;
Petrúcio Abrantes Sarmento - Sarmento, PA - UFPB; José Paulo Wamberto Ramalho - Ramalho, JPW - Hospital Municipal
Santa Isabel; Maria Angélica Soares Gomes - Gomes, MAS - Hospital Municipal Santa Isabel; Edinilson Carlos Pereira Pereira, ED - Hospital Municipal Santa Isabel; Sarah Joaquina Sá Rodrigues - Rodrigues, SJS - Hospital Municipal Santa Isabel
ACALÁSIA IDIOPÁTICA: TRATAMENTO CIRÚRGICO PELA TÉCNICA DE SERRA-DÓRIA
TEMA: Cirurgia / Esôfago
Introdução
Acalásia é caracterizada por relaxamento parcial ou ausente do esfíncter inferior do esôfago (EIE), e contrações não-peristálticas no corpo do esofágico. Sua patogênese é presumida como idiopática ou devido à degeneração neurogênica infecciosa. A acalásia idiopática é doença pouco frequente, com prevalência estimada de 7 a 13 casos por 100.000 habitantes. Com base na disfagia do paciente, o diagnóstico de megaesôfago pode ser feito a partir de três exames: seriografia de esôfago, manometria e endoscopia digestiva alta (EDA). Indica-se tratamento cirúrgico em megaesôfagos maiores do que 4cm, sendo definida, em linhas gerais, a cardiomiotomia a Heller com válvula antirefluxo.
Objetivo
Relatar um caso de acalásia idiopática, com megaesôfago grau II, tratado cirurgicamente pela cirurgia de Serra-Dória.
Relato do Caso
AAV, 17 anos, com disfagia e regurgitação há 2 anos, déficit nutricional, IMC de 18,24kg/m2. Sem constipação com epidemiologia negativa para doença chagásica.
Esofagograma evidenciou megaesôfago grau II com 5,3 cm de dilatação, sorologia chagásica negativa e endoscopia digestiva alta com dilatação esofágica e dificuldade de progressão através da junção esofagogástrica; esofagomanometria apresentando relaxamento