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Além da construção e reforma de arenas esportivas, o Brasil tem um grande desafio a enfrentar para sediar a Copa de 2014: oferecer transporte público de qualidade para os visitantes. Nos grandes centros, é necessário que haja uma conjugação de projetos de transporte, como corredores de ônibus e linhas de metrôs, compostos de várias tecnologias e agindo de forma integrada, de acordo com o diretor-superintetendente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Marcos Bicalho.
II – Desenvolvimento
As obras de mobilidade sempre foram apontadas pelo governo como o maior legado da Copa do mundo.
Em 2010, o governo federal, e os estaduais e municipais assinaram um projeto onde os mesmos se comprometiam a realizar estes projetos. O governo federal financiaria e os dirigentes locais se responsabilizariam pela construção. A previsão era gastar R$ 11,4 bilhões nessas obras.
Mudanças de planejamento, atrasos em licitações, desapropriações e demora na liberação de verba atingiram praticamente todas as obras.
Dos 44 projetos inicialmente previstos, só 34 permaneceram na lista oficial. Outros 6 foram incluídos após de 2010. Considerando as obras mantidas o custo será 11% superior ao previsto.
Em Curitiba, um sistema da década de 1970, que pode ser muito eficiente nas cidades-sede menores: o BRT (sigla em inglês para ônibus de trânsito rápido), uma espécie de trem articulado cujas tarifas são cobradas em estações e não dentro dos veículos, como nos ônibus convencionais. O BRT tem uma velocidade de transporte mais rápida, além de mais regularidade no atendimento, além disso o BRT tem um baixo custo de implantação se comparado ao metrô, por exemplo. Enquanto quilômetro de metrô custa US$ 100 milhões, o BRT custa US$ 10 milhões. O tempo de implantação do BRT também é inferior ao do metrô – o primeira leva entre 24 e 36 meses para ser implantando, já o tempo do metrô é indefinido. "O de Belo Horizonte está em obra há 27 anos.
III –