banda Cruz da Donzela
Luiz Augusto Constantino Diniz
A pesquisa aborda o fenômeno social da "Banda Cruz da Donzela" o
Stoner Rock sob uma perspectiva etnográfica na cidade de Aracaju e algumas cidades do interior de Sergipe. Fruto da experiência da disciplina Antropologia I , o objetivo do estudo da Banda, considerada underground do mundo rock independente, é o de mostrar alguns símbolos,
formação do grupo e suas
interações. Alguns registros e o uso da imagem foram inseridos na pesquisa em decorrência da necessidade de demonstrar o impacto da música e da imagem dos músicos.
1. A Cruz da Donzela
A Cruz da Donzela define seu estilo como stoner rock, formada por
Sílvio Campos, guitarrista e vocalista, Luiz Constantino, guitarrista solo, Mazinho
Santana, baixista e Rony Bernardo, baterista. Surgiu em dezembro de 2012, por iniciativa de Sílvio Campos e Luiz Constantino, que tiveram a idéia de montar uma banda inspirada no heavy metal do Black Sabbath. Fez sua estréia em ensaio aberto no Lado Bstudio, já tocou na cidade de Itabaiana e no programa de rádio, Pedras que Rolam, que tem como aprensentador Beto Feitosa, da cidade de Canindé de São Francisco. Os músicos atuam em Aracaju há tempo, e estão na faixa etária entre 30 e 40 anos. Quanto a profissões, atuam nas mais
diversas áreas, embora a banda seja uma forma de diversão prazerosa, não descartam a possibilidade de ter a música como fonte de renda.
2. O Stoner Rock
O “stoner rock ” surge no final dos anos 80, gênero ligado às Generator
Parties, - festas realizadas na Califórnia, no meio do deserto [...]. Tem, assim, relação com o psicodelismo, o que aparece tanto nas letras, que giram em torno de “carros, festas, drogas e viagens interplanetárias” (Antunes, 2004: 8)¹, quanto nas músicas “com mais de 7 minutos, [...] climas, improvisos” (:11). Este psicodelismo se dá no próprio