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De acordo com o promotor, a falta de alvará é responsabilidade das subprefeituras. “É inaceitável na cidade que esta academia com 23 filiais esteja funcionando sem qualquer fiscalização”, disse.
Segundo a portaria de instauração do inquérito civil, a academia teve negado, em março, o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) por causa de irregularidades na segurança contra incêndios. A portaria também destaca que as portas contra fogo do prédio estavam trancadas no momento do incêndio e que o estabelecimento também não possuía alvará de funcionamento.
Incêndio atinge academia e prédio no centro de São Paulo
Um incêndio de grandes proporções atingiu uma academia e um edifício residencial com 26 andares, que foi afetado pela fumaça tóxica. Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos 100 pessoas foram atendidas e 30 vítimas encaminhadas para hospitais como o Pronto-Socorro da Santa Casa, Hospital Vergueiro e Instituto da Criança. Uma das vítimas, um idoso chinês, teve queimaduras de segundo grau no rosto e nas mãos.
Vítimas
A maioria dos moradores do prédio residencial estava dormindo quando o incêndio começou. Foi o caso de Júlia Nascimento, 18 anos, que deixou o apartamento acompanhada pela mãe e pela irmã. “Por volta de 1h, ouvi muitos gritos. As pessoas gritavam ‘fogo, fogo!’ – Acordei com barulho das janelas quebrando e fui chamar minha mãe e minha irmã. Então, corremos para a rua”.
Segundo a jovem, nos primeiros instantes do incêndio, pessoas desesperadas chegaram a fazer cordas com