banco de dados
Capítulo 7 – O Modelo Relacional
Vamos conversar sobre o assunto?
No projeto de Banco de Dados, a modelagem lógica ou projeto lógico é a terceira etapa (vide Figura 1), antecedida pela análise de requisitos e pela modelagem conceitual.
O produto dessa etapa é o modelo relacional ou esquema relacional e este é justamente o assunto desse capítulo! Esse modelo já é dependente do SGBD que for ser escolhido para a implementação do banco de dados. Logo, atente para o fato de que esse é o momento dessa decisão ser tomada.
Neste capítulo, vamos falar sobre o modelo relacional, que é um exemplo de modelo lógico de dados, e sobre os conceitos a ele relacionados.
Figura 1 - Etapas do Projeto de Banco de Dados
O Modelo Relacional (MR)
Vamos relembrar... o que é o modelo lógico? É um modelo que vai especificar a representação/declaração dos dados de acordo com o SGBD escolhido, definindo assim a estrutura de registros do BD (onde cada registro define número fixo de campos (atributos) e cada campo possui tamanho fixo). Um exemplo de modelo lógico é o modelo relacional
(MR). Os SGBDs que utilizam o MR são denominados SGBDs Relacionais e, nesta disciplina, trataremos do projeto lógico apenas desse tipo de SGBD.
7
Banco de Dados
O Modelo Relacional foi introduzido por Ted Codd, da IBM Research, em 1970, em um artigo clássico (Codd, 1970) que imediatamente atraiu a atenção em virtude de sua simplicidade e base matemática. O modelo usa o conceito de uma relação matemática – algo como uma tabela de valores – como seu bloco de construção básica e tem sua base teórica na teoria dos conjuntos.
As primeiras implementações comerciais do modelo relacional tornaram-se disponíveis no início da década de 80, antes disso, eram utilizados os modelos de redes e hierárquico (sobre os quais estudamos no Volume 1, capítulo 1).
Comentário
A palavra relação é utilizada no sentido de lista ou rol de informações e não no sentido de