Banco de Dados Orientado a Objeto
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O surgimento do Banco de Dados Orientado a Objeto (BDOO) ocorreu na métade dos anos 1980 na combinação do que havia de melhor nos bancos de dados tradicionais juntamento com a linguagem de programação Orientada a Objeto (OO). Surgiu apartir da necessidade de se trabalhar com complexas aplicações implementadas na linguagem OO e com estrutura complexa de armazenamento. Um BDOO nada mais é que um banco de dados onde às informações serão armazenadas como objetos utilizando assim a linguagem moderna denominada OO. Segundo Silberschatz (1999), um banco de dados orientado a objeto é um gerenciador de grandes volumes de informação que tem a estrutura de armazenamento de dados baseado no paradigma de orientação a objeto. Para Ricarte (1998), com os BDOO foi possivel integrar o banco de dados mais facilmente às aplicações orientadas a objeto, pois a estrutura dos dados ficou semelhante às classes implementadas no software. Além disso, os conceitos de objetos, métodos, herança e polimorfismo, que são essenciais para a linguagem orientada a objeto, tambem fazem parte das caracteristicas deste tipo de banco de dados. No BDOO, utiliza-se o objeto no nivel lógico e possui características não encontradas em outras linguagens de programação tradicionais, como persistência dos dados, tratamento de integridade e gerenciamento de armazenamento. Já sobre seu funcionamento podemos citar que num BDOO as informações serão armazenadas como objetos e só poderam ser manipulados através de métodos implementados na classe a qual o objeto pertence. A organização dos objetos é feita atraves de tipos que recebem suas características, podendo conter referências de outros objetos e conseguentemente poderam acessar dados através da navegação de programação. A fundamentação da tecnologia OO esta no encapsulamento, herança e polimorfismo. Mas existe ainda uma característica mais importante que permite a elaboração de alterações sem que afete outras partes do programa, chamada