bancarizacao
Os sinais são de que, nos últimos anos, o Brasil assistiu a uma inclusão financeira, o que resultou em maior cidadania, se considerados os indicadores disponíveis para tal cálculo. Essa ressalva é necessária, pois a falta de um conceito universal sobre bancarização e de informações suficientes para a adoção de determinadas metodologias prejudica um desenho preciso desse quadro. O maior acesso que os consumidores tiveram a serviços e expansão de patrimônio. Também houve expansão do percentual de crédito sobre o Produto Interno Bruto (PIB), que saltou de 30,9% em 2006 para 46,4% em 2010 .
Esses números são uma amostra das possibilidades existentes no Brasil no que se refere a inclusão financeira, tanto para os consumidores – pessoas físicas e jurídicas – quanto para outros agentes econômicos, dentre eles os bancos. Mantido o desenvolvimento socioeconômico, a bancarização de uma parcela ainda maior da população é algo realmente viável.
Segundo Murilo Portugal, Presidente da Febraban Brasil, a taxa de bancarização no Brasil de 56% da população economicamente ativa é ainda baixa quando comparada a taxa dos Estados Unidos de 96%, o que indica potencial grande para os bancos brasileiros de desenvolvimento de produtos voltados para essa população que não ingressou no sistema bancário. Acréscimo na bancarização passa por (i) fortalecimento dos canais de acesso; (ii) produtos adequados para a população de baixa renda; (iii) educação financeira para contribuir no uso responsável do crédito.
Destacou ainda que