balneoterapia
A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo. Aplicada ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos sobre regularização do calor corporal. As reações da aplicação da água são portanto, três: nervosa; circulatória e térmica.
A prática da hidroterapia (do grego hydro, "água" etherapeia, "cura"), também é indicada por vestígios de instalações de higiene proto-indianas (2500 a.C.) e dos banhos caldeus.
A expressão termalismo também é utilizada para designar as diversas técnicas e práticas da hidroterapia, de acordo com Quintela os locais onde se práticam tais intervenções são designadas por Balneários, Termas, Casas de Banho, Estâncias Termais ou Hidrominerais e Caldas. Diversas cidades ao longo do século XIX e XX foram assim designadas no processo, segundo a referida autora de legitimação dessa antiga prática da "medicina religiosa".
A hidroterapia consiste na utilização da água para tratar doenças, aliviar dores, induzir o relaxamento e manter a saúde em geral. Para efeitos terapêuticos, a água pode ser aplicada fria ou quente, em gelo ou em vapor. Os tratamentos podem ser feitos com vários tipos de banhos. Mas a hidroterapia pode também consistir na ingestão de águas minerais com diversos efeitos terapêuticos.
Origens
A água tem sido utilizada em todas as culturas para melhorar a saúde e curar doenças. Os complexos e eficientes balneários públicos construídos pelos Romanos são um exemplo típico; eram habitualmente combinados com ginásios para promover os contactos sociais e o bem-estar físico e mental, alternando o exercício com o descanso.
Na Finlândia, a sauna é um ritual que existe há 2000 anos. Em Portugal, a eficácia das águas termais, quer sob a forma de banhos, quer ingerida, é reconhecida e receitada