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No século XIX, o Romantismo transformou todas as artes, inclusive o ballet, inaugurando assim um novo estilo, no qual aparecem figuras exóticas e etéreas se contrapondo aos heróis e heroínas, personagens reais apresentados nos ballets anteriores. O primeiro grande ballet romântico foi “La Sylphide”, que iniciou o trabalho nos sapatos de ponta. Ainda neste século, o francês Marius Petipa marca a relevância do ballet na Rússia, trabalhando com Tchaikovsky que criou três dos mais importantes ballets do mundo: “A Bela Adormecida”, o “Quebra-Nozes” e “O Lago dos Cisnes”. Logo após, o russo Diaghilev, editor de uma revista de artes, promoveu em Paris, os músicos russos, a Ópera russa e o ballet russo, inaugurando uma nova ordem no âmbito da dança com arte, que passou a apresentar estilos renovados como nas demais expressões.
No Brasil, o ballet clássico teve seu primeiro impulso significativo quando das visitas ao país de companhias internacionais de renome, como a de Diaghilev (1913 e 1917) e Ana Pavlova e seu corpo de baile (1918 e 1919). Neste período, Maria Olenewa, solista de Pavlova, permaneceu no Rio