Balduíno
Alunos de Jornalismo contam a história de um dos maiores jogadores de Santa Catarina, o Balduíno
Mesmo depois de ser dispensado, o baixinho não desistiu e virou o “Rei dos Clássicos”
Entre os jornais antigos, as traças e a poeira, da Biblioteca Pública de Florianópolis, estavam escondidos vestígios da história de um dos “maiores” ídolos do futebol catarinense. O pequeno homem, de 1.60 de altura, não se tornou conhecido pelo nome, João Carlos da Silva, mas sim, pelo apelido, Balduíno. O ex-jogador resolveu aceitar o convite da dupla de alunos da 8ª fase de jornalismo da Estácio de Sá, Fabio e Luciana, para ser o tema principal do trabalho de Conclusão do Curso deles, no dia 16 de setembro de 2013, às 19 horas, no Centro Universitário Estácio de Sá.
A ideia de transformar a história de Badu, como é conhecido pelos amigos, em um trabalho final veio, principalmente, por ele ter disputado 75 clássicos, Avaí X Figueirense. Ele, que jogou nas duas equipes, acabou sendo nomeado pela imprensa local como: o “Rei dos Clássicos”. Atualmente tem 61 anos e trabalha como comentarista futebolístico na Rádio Record e na Rádio Regional FM.
Catarinense de Florianópolis, nascido e morador do bairro de Capoeiras, no início da carreira, nos anos 70, o meia-armador acabou sendo rejeitado no Figueirense, muito em questão da sua baixa estatura, já que habilidade ele tinha de sobra. Mesmo com essa frustação, logo no início da vida futebolística, ele não desistiu e resolveu passar a ponte e tentar a sorte no rival, o Avaí. Esse foi seu grande triunfo, a confiança para chegar nos profissionais, e conseguiu, aos 20 anos, o Leão da Ilha contratou o baixinho e não se decepcionou.
Pelo Avaí jogou entre 1972 e 1978, conquistando dois títulos, sendo o de 1975, o mais importante, pois com gol dele, de cabeça, o time se consagrou campeão. Esse jogo, inclusive, teve um fato histórico, foi o primeiro jogo transmitido a cores pela TV Cultura no, estado de Santa Catarina,