Balanço patrimonial

ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO
A Portobello S.A mantinha aplicado em giro, no final de 1998, R$ 82. 913 milhões, sendo que 92,75% desse capital encontrava-se no curto prazo. Comparativamente a 1997, houve substancial aumento dessa aplicação que somava então R$ 80.711 milhões. No período houve também diminuição do capital de giro líquido da empresa de R$ 28.828 milhões em 1997 para R$ 15.822 milhões em 1998, aumentando porém as insuficiências de capital de giro próprio para 81,56% do capital de trabalho.
No decorrer de 1998, o ciclo operacional da empresa diminui de 181 para 176 dias, pela diminuição tanto no prazo médio dos estoques quanto das vendas a prazo a clientes, continuando no entanto um ciclo longo de quase meio ano. Como a origem dos recursos dos fornecedores eqüivale a um mês e dois dias e é menor que o prazo médio de crédito aos clientes, confirma-se a necessidade financeira de uso de outras fontes de financiamento para cobrir quase cinco meses das aplicações no giro dos negócios. ANÁLISE DA RENTABILIDADE Analisando-se a Demonstração do Resultado do Exercício chama de plano a atenção o pequeno aumento de 0,36% nas receitas operacionais brutas obtidas pelas vendas tanto no mercado interno quanto no mercado externo. Decorrente dessa evolução, houve substancial diminuição de 396,17% no lucro líquido do exercício. A formação desse resultado negativo explica-se, na seqüência da análise, pelos seguintes principais fatores:
• aumento dos custos dos produtos vendidos, confirmando a conjuntura adversa do mercado brasileiro de revestimentos durante o exercício, o que resultou na queda da margem operacional bruta de lucro de 36,99% para 33,10% no ano;
• a diminuição da margem do lucro acentuou-se na apuração do resultado operacional líquido, passando de 2,16 % para (4,41)% da receita operacional. Esta diminuição da margem do lucro deve-se ao aumento das despesas operacionais de R$ 56.040 milhões em 1997 para R$ 60.467 milhões em 1998 e das despesas