Balanço patrimonial
A ciência, pura ou básica, como ele denomina, seja teórica ou experimental (a ciência aplicada também pode ser teórica ou experimental), se propõe unicamente a enriquecer o conhecimento humano, geralmente de interesse do pesquisador (por motivos cognoscitivos). Para a ciência aplicada (tecnologia) , a ciência pura ou básica é um meio e não um fim . Define ainda ciência aplicada como “o conjunto das aplicações da ciência básica” (Bunge, 1980, p.28) estabelecendo a sua indissociabilidade.
Já Galli (1993) coloca a tecnologia no universo da história e da cultura (filosofia Æ ciência
Æ tecnologia Æ sociedade) como aplicação da ciência para usufruto da sociedade (Bunge também ressalta que o pesquisador da ciência aplicada estuda somente os problemas de interesse social). A tecnologia faz uma ponte entre os descobrimentos científicos e suas leis para usufruto da sociedade na produção de artefatos e artifícios. A circunstancialidade, que é sua marca que a separa da ciência, requer tempo e espaço para sua execução
(cronogramas definidos e ambiente físico determinado para sua implantação, execução, prestação ou exploração). Não há, pois, como inferir que a ciência básica ou pura não tenha o seu “locus”, apesar de a exigência de sua temporalidade não ter o rigor da ciência aplicada, geralmente encomendada ou para um propósito de menor espaço de tempo.
Tecnologia também é conhecida como ciência do trabalho produtivo. Mantém