Balanço histórico da democracia no brasil
O Governo Provisório (1930-1934) de Getúlio Vargas é marcado como o início de uma Era Democrática no Brasil. A conhecida Revolução de 1930 derruba o ex-presidente Washington Luís, dando fim a República Velha.
1934-1945 (1934-1937 Governo Constitucionalista / 1937-1945 Estado Novo): Vargas, eleito pelo voto indireto através de uma Assembleia Nacional Constituinte, permanece no poder. Cria benefícios para o trabalhador (estabelece a jornada de trabalho de oito horas diárias, torna a carteira profissional obrigatória, organiza a Justiça do Trabalho e institui o salário-mínimo). Pressionado pelos militares, ele renuncia em 1945.
1946-1950: Também pelo voto indireto, o general Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro de guerra de Vargas, é eleito. No mesmo ano, promulgou a nova constituição, considerada mais democrática que a anterior ao passo que reflete sobre a derrota do nazismo e fascismo na Segunda Guerra Mundial.
Ainda assim, medidas antidemocráticas foram tomadas como, por exemplo, a proscrição do Partido Comunista, a regulamentação restritiva do direito de greve e a intervenção em sindicatos.
1950-1954: Getúlio Vargas retorna ao poder, desta vez eleito pelo povo. Suicidou-se em agosto de 54.
1955-1960: No ano seguinte ao suicídio de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek é eleito presidente, pelo voto direto, com mandato até 1960.
1960-1964: Jânio Quadros vence as eleições, porém, renuncia em 1961. A posse de seu vice, João Goulart, só é aceita com a condição de o Congresso instituir o parlamentarismo.
João Goulart organiza, em 63, um plebiscito para definir entre parlamentarismo e presidencialismo, tendo como “vencedor” o presidencialismo, porém a democracia duraria pouco.
Com o golpe de 1964, seu governo é destituído e os militares assumem o poder, dando inicio à