Balanço de Pagamento
Um país realiza diversas transações com resto do mundo. Estas envolvem Compra e venda de bens e serviços, compra e venda de ativos, entre outros. A introdução do setor externo traz uma série de diferenças para análise que vinha sendo desenvolvida até o momento. A oferta agregada do país, por exemplo, deixa de ser composta apenas por produtos feitos internamente, mas passa a contar com bens e serviços elaborados no exterior. A demanda por produtos domésticos deixa de ser feita apena por residentes, passando a ser feitas também por não residentes. A dotação de recursos/fatores de produção nacional deixa de ser um entrave fixo à expansão do produto, pois se pode contar com serviços de fatores estrangeiros (capital, trabalho, etc.) para ampliar a produção. A poupança interna deixa de ser a única fonte para financiar os investimentos, pois o país pode recorrer à poupança externa, assim como a poupança interna não precisa mais necessariamente ser aplicada no país, podendo ser investida no exterior. Esse conjunto de transações gera uma série de fluxos de bens e serviços e fluxos monetários e de capitais entre os países eu afeta seu desempenho econômico. O balanço de pagamento de uma nação busca registrar esse conjunto de transações do país com resto do mundo.
O balanço de pagamentos de um país é um resumo contábil das transações econômicas que esse país faz com o resto do mundo, durante certo período de tempo. Com base nesse balanço pode-se avaliar a situação econômica internacional do país.
No Brasil, o balanço de pagamento é elaborado pelo Banco Central baseado nos registros das transações efetuadas entre residentes no país e residentes em outras nações. Entende-se por residentes os agentes econômicos que possuem o centro de interesse no país. Um turista americano no Brasil não é residente do país, enquanto um turista brasileiro no exterior é residente. Um diplomata continua sendo residente do país. Uma empresa multinacional,