Balança Analítica
1- Introdução
Nunca é demais enfatizar para os analistas que buscam manter um alto padrão de trabalho profissional, como é importante ser capaz de manipular corretamente os equipamentos quantitativos simples e de seguir as rotinas de procedimento bem estabelecidas para que o trabalho seja limpo e bem feito (1). Na maioria das análises uma balança analítica precisa ser utilizada para obter massas altamente exatas(2). A balança analítica, uma das mais importantes ferramentas do analista, tem sofrido mudanças radicais movidas pelo desejo de produzir um instrumento mais robusto. Uma alteração importante foi à substituição da balança de dois pratos pela balança de prato único e dois cutelos, e esta pela balança eletrônica, onde a pesagem é mais conveniente, a possibilidade de falha mecânica é muito menor e a sensibilidade à vibração é muito reduzida. A balança eletrônica de um único controle permite que o operador leia diretamente, em um visor digital, o peso de um objeto colocado no prato da balança(1). O prato situa-se acima de um cilindro metálico oco que é circundado por uma bobina que se encaixa no pólo interno de um ímã permanente. Uma corrente elétrica percorre a bobina e produz um campo magnético que segura, ou levita o cilindro, o prato, o braço indicador e qualquer massa que esteja no prato. A corrente é ajustada para que o nível do braço indicador fique na posição de nulo quando o prato estiver vazio. A colocação de um objeto no prato provoca um movimento do próprio prato e do braço de controle para baixo, o que aumenta a quantidade de luz que incide na fotocélula do detector de nulo. A corrente que atinge a fotocélula é amplificada, alimentando a bobina, o que cria um campo magnético maior, fazendo que o prato retorne para a posição original no detector do zero. A corrente requerida para manter o prato e o objeto na posição de nulo é diretamente proporcional à massa do objeto e é prontamente medida, transformada em sinal digital