Balance Score Card e Orçamento
A grande competitividade vivenciada entre as organizações estão fazendo com que o processo de planejamento e gestão orçamentária sofra algumas transformações, devido implantação de novos modelos gerenciais, dentre eles o Balanced Scorecard. (KARSTEN, 2010).
Segundo Karsten (2010) uma empresa que não possui nenhum modelo de Gestão Estratégica, tal como o Balanced Scorecard, utiliza o Orçamento como ferramenta central para a gestão da organização. É através do Orçamento que as empresas irão planejar e definir os principais objetivos estratégicos: planos de receita, despesas, investimentos, entre outros. Acompanhando o desempenho realizado, confrontando o orçado com o realizado.
De acordo com Karsten (2010), neste novo cenário competitivo, o orçamento não pode ser considerado a ferramenta principal para as tomadas de decisões da empresa, devido não suportar mais as necessidades de controle e ação sobre o desempenho dos processos organizacionais. Apresentando somente uma visão parcial do negócio. Nos aspectos financeiros o orçamento é detalhado em excesso, tirando o foco nos aspectos mais estratégicos e impactantes para o resultado desejado.
“Cabe ao Orçamento projetar resultados, simular cenários, controlar gastos e resultados financeiros, mas certamente não cabe à ele controlar o desempenho dos processos, gerenciar estratégias e selecionar investimentos” (KARTESN, 2010).
Segundo Karsten (2010), as empresas depois de investirem fortemente em novas tecnologias (Sistema ERP, Programas de Qualidades, etc.) que automatizaram os processos operacionais, estão em busca de vantagens competitivas direcionadas para a formulação e, principalmente, a implementação de estratégias. O BSC está sendo o modelo gerencial adotado como padrão para esta finalidade nas empresas.
A partir de objetivos estratégicos definidos segundo diferentes “perspectivas”, identifica-se os indicadores, as metas e as iniciativas que representam a visão