Bairro
Possui grandes ruas retilíneas, algumas com início no Alto da Boa Vista e término na Marginal Pinheiros. É caracterizada pela forte presença de descendentes de alemães e portugueses.
História e atualidade
Há cerca de cinquenta anos atrás, o bairro ainda abrigava um resquício de mata atlântica. Devido à expansão urbana que se deu na cidade durante o século XX, contudo, a mata original veio a desaparecer quase por completo. Em sua porção mais baixa, possuía considerável várzea sobre solo arenoso junto ao Rio Pinheiros, que servia de "esponja" durante as cheias e era, inclusive, repleta de pequenas lagoas residuais. Atualmente, tal várzea cedeu seu espaço à Avenida das Nações Unidas na Via Professor Simão Faiguenboim e a diversas fábricas, como a da Caloi.
Até a década de 1960, era um bairro com ruas enlameadas na estação chuvosa e poeirentas no inverno. Sofreu ocupação de migrantes alemães. Em sua maioria, vindos de outros bairros da região sul da capital (Colônia e Parelheiros, principalmente). A migração foi seguida pela vinda de pequenas indústrias, que foram sucedidas por enormes empresas industriais (como Bayer, Basf, Philips e Pfizer).
Com o esvaziamento industrial da cidade devido à elevação do custo da terra e a posterior migração das indústrias para outras localidades como interior de São Paulo e até para a República Popular da China, o setor comercial, tecnológico e de serviços passou a ser predominante no bairro, ao lado de bancos e universidades particulares.
Em 1997 a Câmara Americana de Comércio - AMCHAM Brasil instalou sua sede no bairro. A entidade, que fora fundada em 1919 por empresas americanas é a maior câmara de comércio do mundo