bairro do recife
O bairro foi desmembrado da freguesia do SantíssimoSacramento de Santo Antônio, através da Lei Provincial nº 132, de 2 de maio de 1844. Durante um certo período, foi chamado de Campina do Taborda. No início era habitado por pescadores e na área existiam as famosas “Cacimbas de Ambrósio Machado”, próximo das quais os holandeses construíram, em 1630, o forte Frederico Henrique, hoje denominado Forte das Cinco Pontas.
Situado na parte central e mais urbana da cidade tem como referências o Mercado de São José; o estuário do Pina; a antiga Casa de Detenção, hoje transformada em Casa da Cultura; a Estação Central, onde hoje se encontra o Museu do Trem; a praça Sergio Loreto e, sua espinha dorsal, as ruas da Concórdia e Imperial. Onde atualmente se encontra a praça do mercado de São José, existia, em 1787, um pequeno comércio de verduras e frutas conhecido como a Ribeira de São José.
Foi no bairro de São José que, em 1825, Antonio José de Miranda Falcão, montou uma tipografia e fundou o Diario de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação da América Latina.
Na década de 1930, era habitado por comerciantes,funcionários públicos, comerciários, portuários e outros representantes da classe média do Recife. Porém, há muito tempo, o bairro deixou de ser uma zona eminentemente residencial. São poucas as famílias que lá residem e não existem mais quintais e hortas como antigamente. A rua das Calçadas se transformou em uma área movimentada de comércio na cidade.
O carnaval do Recife tem muitas de suas tradições ligadas ao bairro. Além dos blocos Batutas de São José, Donzelos, Traquinas de São José, Prato Misterioso, Pão Duro, entre