Bagaço e vinhaça
BAGAÇO E VINHAÇA
Alunos: JOÃO HENRIQUE POLASTRI CANATELI JORGE AUGUSTO RODRIGUES FANTON MILTON QUARESMA GOMES JÚNIOR
RA: 389242 388807 389480
SÃO CARLOS – SP MAIO DE 2012
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INTRODUÇÃO
Este trabalho visa o estudo dos principais subprodutos gerados no processo de produção do etanol (ou açúcar) a partir da cana-de-açúcar: o bagaço e a vinhaça. Muitos estudos têm sido realizados no intuito de aproveitar melhor esses resíduos. Será apresentado, a seguir, suas principais características, atual destino e os possíveis processos de conversão em etanol, no caso do bagaço, e em biogás, a partir da vinhaça.
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1.
BIOCOMBUSTÍVEIS
1.1.
Breve histórico dos biocombustíveis no Brasil
Devido às crises políticas do petróleo (como as de 1973 e 1991), possível escassez deste no futuro e a ameaça do aquecimento global, iniciou-se uma busca por substitutos econômica e ecologicamente viáveis aos combustíveis derivados do petróleo. A alternativa de maior destaque é a produção de combustível a partir da biomassa, os chamados biocombustíveis. Em 1973, ocorreu a primeira crise do petróleo, fato que elevou o preço do barril significativamente e uma nova realidade foi imposta ao país. Emergiram falhas de planejamento estratégico, pois o Brasil era dependente de importação de petróleo e não tinha plano alternativo para possível falta de abastecimento. Em 1974, foi criado o Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL), cuja principal pretensão era substituir os veículos até então movidos à gasolina, por outros movidos a álcool. Em 1979, eclode a segunda crise mundial do petróleo e novos aumentos elevados do preço do barril. Como consequência, carros a álcool hidratado (álcool como combustível) começam a ser utilizados em grande escala em todo o país, sendo que em 1983