Bagaço de cana
O presente trabalho descreve a fabricação de Chapas de aglomerado utilizando partículas de bagaço de cana-de-açúcar, coladas com três tipos de resina, sendo duas à base de tanino e uma sintética à base de uréia formaldeído, foram testadas em laboratório, de acordo com a norma ASTM D 2017-81, para determinar sua resistência natural ao ataque de fungos xilófagos. Utilizaram-se dois fungos, um de podridão branca, Pycnoporus sanguineus (Pers. ex Fr.) Murr., e outro de podridão parda, Gloeophyllum trabeum (Pers. ex Fr.) Murr. Os corpos-de-prova retirados das chapas foram esterilizados em autoclave a 120C durante 50 minutos. Após 12 semanas em contato com os fungos, os corpos-de-prova foram climatizados a 21oC e 65% de umidade relativa até peso constante. Em seguida determinou-se a perda de peso para avaliação da resistência ao ataque dos fungos. Os resultados não mostraram diferença significativa de resistência entre os tratamentos, sendo as chapas classificadas como “moderadamente resistentes” aos fungos testados.
TEIXEIRA, D. E.; COSTA, A. F.; SANTANA, M. A. E.; Aglomerados de Bagaço de Cana de Açúcar: Resistência ao Ataque Natural de Fungos Apodrecedores. Scientia Forestalis. n. 52, pág. 29 a 34, Ano 1997.
MINERALIZAÇÃO DA TORTA DE MAMONA, ESTERCO BOVINO E BAGAÇO DE CANA ESTIMADA PELA RESPIRAÇÃO MICROBIANA.
Quando um material rico em Carbono-orgânico é adicionado ao solo, é utilizado pelos microorganismos como fonte de energia, o que promove aumento na atividade biológica e conseqüente liberação de CO2. Objetivou-se com o presente trabalho estudar a mineralização da torta de mamona através da técnica de medição da respiração microbiana e compará-la com dois materiais orgânicos freqüentemente utilizados como adubo: esterco bovino e bagaço de cana. Utilizou-se torta de mamona produzida a partir de sementes de origem indeterminada, cultivadas