Bacterias

Virologia 13.05.05

Na última aula falámos na família Reoviridae, os tais vírus estranhos que têm moléculas de RNA de cadeia dupla, actuam na cél infectada não completamente descapsidados, e que acabam por depois de permeabilizados dar um excelente sistema de transcrição in vitro (desde que com um sistema regenerador de energia e nucleótidos eles conseguem produzir enormes quantidades de mRNA durante dias). Por esta razão a 1ª etapa da expressão do vírus, chamada de transcrição precoce, é a melhor conhecida, graças à grande facilidade de estudar os detalhes e funcionalidades de sistemas in vitro. No entanto é necessário confirmar in vivo se as conclusões a que se chegou se mantêm.

(Slide Epidemologia…)

Temos aqui a partícula de um ortoreovírus e é notória a existência de 2 camadas proteicas (estes vírus não possuem invólucro lípidico). A cápside interna, também chamada partícula subviral (sem a cápside externa), é a estrutura que se encontra na cél infectada e a partir da qual se dá a síntese de mRNA. In vitro tem de se arranjar forma de permeabilizar (p.e. com proteases) a cápside externa para que os nucleótidos e outros componentes do sistema cheguem à região interna da partícula viral, senão não ocorre transcrição.

Existem 3 serotipos conhecidos, reconhecidos através de anticorpos, e podem infectar mamíferos incluindo humanos (as crianças são especialmente susceptíveis a desordens gastrointestinais e respiratórias provocadas por vírus desta família), e também infectam aves. Provocam as tais doenças respiratórias e gastrointestinais ligeiras ou podem mesmo ser assintomáticos. É por isso que receberam o nome reovírus, muitas vezes não apresentam sintomas. Estão bastantes dissiminados na natureza e não obedecem a um padrão sazonal.
Quanto aos vírus que causam doenças gastrointestinais com maior incidência em certas épocas do ano, p.e. alguns no Verão, não são normalmente reovírus. No entanto se essas doenças ocorrerem no Inverno a