Bacias petrolíferas brasileiras.
Bacias Petrolíferas Brasileiras
Introdução
Uma bacia sedimentar, fundamental no processo de formação do petróleo, é resultado do acúmulo de sedimentos – detritos – de matéria orgânica, substâncias químicas e de rochas mais antigas. Conforme os sedimentos vão sendo acumulados na bacia, há aumento da pressão e da temperatura sobre a matéria já depositada, resultando, ao longo do tempo, na formação do petróleo.
As bacias petrolíferas do tipo onshore são originadas de antigas bacias sedimentares marinhas e encontram-se em terra. Por sua vez, as bacias petrolíferas do tipo offshore são encontradas na plataforma continental ou ao longo da margem continental. A maioria das bacias petrolíferas brasileiras é do tipo offshore.
Dos 6.436.200 km² totais de bacias sedimentares no país, 4.898.050 km2 (76%) encontram-se em terra e 1.538.150 km2 (24%) em plataforma continental. Elas são datadas do Paleozoico, do Mesozoico e do Cenozoico. As maiores são a Amazônica, a do Parnaíba (Meio-Norte), a do Paraná e a Central. As Bacias do Recôncavo, Tucano (produtoras de petróleo), do Pantanal Mato-Grossense, do São Francisco e a Litorânea são as de menor extensão.
História do petróleo no Brasil
No Brasil, a primeira sondagem foi realizada no município de Bofete no estado de São Paulo, entre 1892 e 1896, por iniciativa Eugênio Ferreira de Camargo. Foi responsável pela primeira perfuração, até à profundidade de 488 metros, que teve como resultado apenas água sulfurosa.
Em 1932 foi instalada a primeira refinaria de petróleo do país, a Refinaria Rio-grandense de Petróleo, em Uruguaiana, a qual utilizava petróleo importado do Chile, entre outros países.
Foi somente no ano de 1939 que foi descoberto óleo em Lobato (Salvador), no estado da Bahia.
Desde os anos 1930 o tema do petróleo foi amplamente discutido no Brasil, polarizado entre os que defendiam o monopólio da União e os que defendiam a participação da iniciativa privada na exploração petrolífera.