Bacia do foz do amazonas
(Foz do Amazonas)
Grupo: Ana Carolina F. Dominguez Lys Rizzi Felipe Faria Lucas Bragança Pedro Vianna
Introdução
A formação e o desenvolvimento da Bacia da Foz do Amazonas estão intimamente ligados à origem do Oceano Atlântico durante a separação do Gondwana (a 200 m.a.), assim como todas as bacias do litoral brasileiro. O supercontinente Gondwana formou-se no Proterozóico Superior como resultado da assembléia de terrenos acrescidos aos crátons Amazonas e São Francisco durante a orogenia Brasiliana ou Pan-Africana. O sistema de riftes da margem continental brasileira, formados a partir da ruptura da Gondwana, formou-se como conseqüência de processos extensionais datados de Jurássico Superior ao Cretáceo Inferior. Há evidências de esforços extensionais polifásicos nas regiões extremas da placa sul-americana, com idades de sedimentos preenchendo grábens que atingem até o Triássico, corroboradas por datação geocronológica de rochas intrusivas e extrusivas precedendo a fase principal de rifteamento. Os riftes ao longo da margem continental, que evoluíram até formar as bacias sedimentares da margem passiva, formam um conjunto de bacias sedimentares que se estende desde o limite com a Guiana até o limite com as águas territoriais do Uruguai (fig.1). [pic] fig.1 (reconstrução pré-drift da América do Sul-África há 124Ma)
A orogenia do Pré-Cambriano Superior a Paleozóico Inferior é seguida por uma fase de sedimentação intracratônica nas bacias sedimentares paleozóicas (Paraná, Parnaíba, Amazonas), com diversos ciclos deposicionais. No Mesozóico essas bacias foram afetadas pela ruptura continental, resultando em feições extensionais de riftes superpostos aos sedimentos anteriormente depositados, e também cobertas por derrames basálticos associados à abertura do Atlântico Sul. O Brasil é um país com uma das maiores