bacharelismo
Kozima, apresenta que pretende abordar o fenômeno conhecido por “bacharelismo” o qual não pode ser considerado uma instituição jurídica, e aborda também as raízes das instituições. De acordo com a dicotomia referida por Alfonso Arinos de Melo Franco e com a citação de Nelson Nogueira Saldanha na qual afirma que o bacharelismo tende se a ver com o fenômeno como essência do social.
Com o entendimento de Nelson N. Saldanha “para quem falar em bacharelismo é pouco menos que alimentar um mito” alerta importante, não se pode deixar levar em conta de um mito, a intuição, as generalidades e o senso comum. Certo é que o bacharelismo se trata de fenômeno político-social.
O autor mostra uma das ideias centrais, as raízes históricas das instituições jurídicas e com o enfoque no bacharelismo no Brasil deixando claro que o não poderia ser considerado uma instituição, já que se trata “de uso e costume”político-social e não de um conjunto coerente de normas reguladoras de determinação fatos sociais. A independência do Brasil inserido na civilização, o estado patrimonial brasileiro que tem sua origem no reino português onde é marcado por suas guerras entre o séc. XI e XIII, que se destaque a participação dos estamentos burocráticos. Uma outra característica fundamental é a economia baseada na exploração do trabalho escravo. O trabalho manual desvalorizado, a importância dada à aristocracia com sua farda ou beca, a qualidade dos ensinos oferecidos na colônia contribuíram para o desenvolvimento do bacharelismo, onde nosso ensino superior resumiu-se na vinda da família real ao Brasil. A ascensão do bacharel tipicamente brasileiro, que trouxe consigo os ideais do Iluminismo onde não houve a conformação do estado, as ideias liberais, em outras palavras, significa a substituição do modelo tradicional por uma forma de dominação de tipo racional. O bacharelismo se destacou nas produções literárias e na vida jornalística, que para os