Bacharel
O conceito de salvação baseado em céu e inferno é um dos conceitos fundamentais da tradição reformada protestante. Neste contexto, existem algumas teorias ou tradições a respeito da doutrina da salvação. Estas doutrinas são mundialmente debatidas por Cristãos que são divididos principalmente a partir de duas posições " Calvinista " e "Arminiana".
CALVINISMO
John Calvino reformador Teólogo Suíço formulou o sistema em Soteriologia (estudo da salvação) que leva seu nome. Seu ponto de vista declara que Deus predestinou alguns para ser salvos e outros a perdição. A predestinação é definida como o “eterno decreto de Deus, pelo qual ele determinou o que desejava fazer de cada pessoa. Pois ele não cria a todos nas mesmas condições, mas, antes, determina a vida eterna para alguns e a condenação eterna para outros”.
A análise que Calvino faz da predestinação parte de fatos empíricos. Alguns crêem no evangelho. Outros não. A função primária da doutrina da predestinação é explicar o porquê de alguns indivíduos responderem ao evangelho, e de outros não. Representa uma tentativa de explicar a variedade das respostas humanas diante da graça.
Calvinistas são divididos basicamente em dois grupos, os extremistas chamados "Hiper-Calvinistas" e "Calvinistas Moderados" os Hiper-Calvinistas se baseiam em cinco pontos do Calvinismo conhecido a partir da sigla “TULIP”. Os Calvinistas Moderados aceitam um ou mais desses cincos pontos. Calvinismo é também referido como o ensino de expiação limitada. Esta controvérsia começou durante a reforma no décimo sexto século, por John Calvin que pensou que alguns homens foram predestinados por Deus para receber salvação e outros foram predestinados a ser condenados ao inferno. Estes que Deus em Sua soberania escolheu a ser salvo seria salvo. O resto da raça humana, não escolhida por Deus para receber vida eterna, não teve oportunidade a ser salvo. Deus teria decretado a sua