Bacharel

RESENHA - Too Big Too Fail

"Grande Demais Para Quebrar" (Too Big Too Fail), baseado no best-seller escrito por Andrew Ross Sorkin, tenta criar uma cena de como o mundo, e as pessoas envolvidas diretamente na crise, como os secretários de tesouraria, os CEOs dos bancos e o presidente do Banco Central, entre outros, estavam se comportando naquele momento esse é o principal objetivo do filme: acompanhar o passo a passo da crise vista por perto dos homens poderosos do governo norte americano num cruzamento perfeito com Wall Street e seus especuladores. O filme não mostra exatamente tudo o que aconteceu, ele é um pouco de documentário e um pouco de ficção.
A expressão “grande demais para quebrar” expressa a premissa de que algumas organizações, especialmente instituições financeiras, são tão grandes e têm tantas ramificações que sua falência teria um custo intolerável para a sociedade. Portanto, na eminência de uma crise séria, seria do interesse da própria sociedade o governo protegê-las.
Em meio ao estouro da bolha no mercado imobiliário dos EUA, os donos de grandes bancos, e consequentemente os investidores da bolsa de valores, começaram a perder milhões no mercado de ações, levando sério perigo à economia estadunidense e as nações a ele aliadas.
Para tentar conter ao máximo a fuga de capitais do mercado americano e evitar a quebra dos maiores bancos dos EUA o secretario do Tesouro Americano, na época, Henry Paulson começou a estudar algumas saídas para a crise, uma delas foi à intervenção governamental na Fannie Mae e Freddie Mac, empresas do mercado americano de hipotecas, isso gerou uma expectativa de que caso novos agentes estivessem perto da falência, o Estado voltaria a injetar recursos.
Os bancos, por sua vez, não podiam esperar – e não paravam de apostar uns sobre os outros –, e a equipe do Tesouro não conseguia encontrar uma solução adequada para isso em tempo hábil. Porém as sucessivas quedas nos preços das ações do banco Lehman Brothers se