Bacharel

Escola das Relações Humanas Ao final da década de 20, a Teoria Administrativa passava por uma revolução conceitual quando o foco então posto na tarefa e na organização é transferido para as pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. Com esta abordagem surge a tendência à desumanização que englobava métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam se submeter, enfim a preocupação com a máquina dá espaço para a preocupação com o homem e suas relações sociais desde aspectos técnicos e formais até aspectos psicológicos e sociológicos. Foi então a partir da década de 30 que essa transição ocorreu nos Estados Unidos impulsionada pelas modificações no cenário social, econômico e político, causadas pela grande depressão econômica de 1929. A partir daí o foco das organizações passou a se a eficiência. Essa nova teoria conduziu a um enfoque maior na área humanística auxiliando ainda no desenvolvimento das ciências sociais, principalmente da Psicologia e da Psicologia do trabalho, que estavam voltadas para dois assuntos básicos:

1. Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho;
2. A adaptação do trabalho ao trabalhador.

Vamos olhar cada um deles mais de perto:
1. A análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho trata de aspectos meramente produtivos que verifica características humanas que cada tarefa exige do seu executante e a seleção científica dos empregados baseadas em tais características. Era uma seleção baseada em testes cujos temas predominantes para o setor responsável eram: seleção de pessoal, orientação profissional, os métodos de aprendizagem e de trabalho, a fisiologia do trabalho e o estudo dos acidentes e da fadiga.
2. A adaptação do trabalho ao trabalhador trata dos aspectos da crescente atenção voltada para os indivíduos e seus grupos sociais no trabalho. Aqui os temas que predominam em uma seleção eram o estudo da personalidade do trabalhador e do chefe, da motivação