Bacharel

ILUSTRÍSSIMO SENHOR DOUTOR PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA DA ORDEM DOS ADVOGADOS—SECCIONAL BAHIA.

PEDRO SEGUNDO DE ORLEANS E BRAGANÇA, brasileiro, solteiro, advogado devidamente inscrito nos quadros da OAB/Ba sob nº 22222222, com endereço profissional à Rua da Jaqueira, s/n, Juriranga, vem, perante a Vossa Senhoria, representar em desfavor de Fulano de tal, brasileiro, advogado inscrito nos quadros da OAB/Ba sob o nº 000000, com o endereço profissional situado à Praça Super Homem, s/n, Paris—Bahia, pelos fatos e fundamentos que se segue:

DO ESPÉQUE FÁTICO

Em 12 de agosto de 2003 foi ajuizada uma ação de divórcio direto na comarca de Juriranga, cujos autos tiveram a numeração de 0000/2003 (doc. 1), cujas partes eram o Sr. Caios julius caesar e a Srª cleopatra. Tendo, essa ação, como o patrono da causa do autor (Sr. Caios Julius Caesar) o Bel. Ronald golias, portador da inscrição no quadro da Ordem sob o tombo de OAB/Ba nº 000001.
Cumpre salientar que, o patrono original da causa é o genitor do representante e que por este ter saído da faculdade há pouco tempo somado ao fato de que este necessita de tempo de prática jurídica para o cumprimento dos requisitos constitucionais, somente tomaria frente dos processos os quais o patrono não pudesse praticar.
Ocorre que no dia 28 de abril de 2004 o Bel. Ronald Golias veio a óbito, segundo consta à certidão de óbito anexa (doc. 2). E, por conta deste fato, o representante entrou em contato com todos os clientes informando do ocorrido com o fito de dar prosseguimento às ações.
Acontece que, o Sr. Caios autorizou o prosseguimento da ação. Todavia, o Bel. FULANO DE TAL, motivado por razões e sentimentos desconhecidos, convenceu o Sr. Caios de que o representante não era advogado, e sim, mero estagiário do patrono da causa. Com isso, modificando toda relação de confiança existente entre cliente e advogado.
Não satisfeito em convencer o Sr. Caios, o qual é analfabeto além de possuir parcos