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No texto desta semana, apresentamos uma análise sobre um filme baseado em fatos reais. Too Big To Fail (“Grande Demais para Falir”, Curtis Hanson, 2011) trata dos momentos mais críticos das negociações para salvar, ou não, os bancos que uma atrás do outro entravam em processo de falência numa velocidade tão rápida quanto a que o dinheiro “fictício” é movimento nas bolsas de valores.
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O filme, produzido de forma independente dos grandes estúdios estadunidenses pela HBO, é baseado no livro do jornalista Andrew Ross Sorkin, que além do título que leva o longa, tem como subtítulo: “The Inside Story of How Wall Street and Washington Fought to Save the Financial System – and Themselves” (“por dentro da história de como Wall Street e Washington lutaram para salvar o sistema financeiro e eles mesmos”).
O ponto de vista apresentado é o de Henry Paulson (William Hunt), secretário do Tesouro dos Estados Unidos que abandonou o cargo de CEO do Goldman Sachs com direito a não ter impostos sobre os seus vencimentos na saída da empresa. O Goldman, vale salientar, acabou sendo um dos grandes beneficiários da “farsa com o nome de crise”. Porém, Too big to fail não pretende apresentar estes detalhes, mas as frias negociações do Estado com os bancos ainda “vivos” e com o Congresso.
Após emprestar dinheiro para que milhares de conterrâneos do Tio Sam conseguissem alcançar o tão esperado “sonho americano” de ter uma casa própria, baixando o nível da análise de crédito, possibilitando a um maior número de pessoas que antes