Ações socioeducativas na saúde
Essas ações são voltadas para orientar e informar indivíduos, grupos, famílias e população, de uma forma reflexiva levando o usuário a uma análise crítica da situação a qual se encontra e potencializando esses sujeitos para a construção de estratégias coletivamente. O assistente social deve pautar-se na emancipação de seus usuários através dessas ações socioeducativas, já que os usuários muitas das vezes tem seu direito violado, pois os desconhecem. O que se tem como objetivo é a consciência sanitária, ou seja, a tomada de consciência de que a saúde é um direito da pessoa e um direito da comunidade.
O trabalho com os usuários de forma grupal é prioritário, pois entre eles surgem trocas de experiências. E o assistente social nessa perspectiva, trabalha de acordo com a situação vivenciada pelo seu usuário, de forma com que este reflita, entenda e participe conscientemente no processo de transformação dessa realidade.
MOBILIZAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
O espaço de controle social (Conselhos, conferências, fóruns de saúde, etc.) é onde os usuários lutam em defesa da garantia do direito à saúde, onde estes se mobilizam e podem participar enquanto sujeitos políticos, inscrevendo suas reivindicações na agenda pública de saúde.
Uma forma de participação dos usuários para se comunicar com uma determinada instituição é a “ouvidoria”. Nela é possível articular o cidadão e a gestão pública de saúde, que tem como objetivo melhorar a qualidade dos serviços prestados. As atribuições desta ouvidoria é receber as reclamações, solicitações, denúncias, elogios e sugestões encaminhados pelos cidadãos e levá-las aos órgãos competentes.
Os assistentes sociais tem sido chamado para implantar esses serviços de ouvidoria nas unidades de saúde. E há uma indagação do porquê dessa tarefa ser do Serviço Social. Ao assumir este papel, o profissional cole os dados obtidos nos atendimentos por meio de relatórios e os disponibilizam ao conselho diretor da