Ações lógicas e não lógicas

Estudemos as ações, portanto, com relação ao caráter lógico-experimental. Para isso, devemos procurar primeiramente classifica-las. Na botânica, a classificação de Tournefort foi sensatamente abandonada. Ela dividia as plantas em ervas e árvores, separando vegetais que, no entanto, são muito semelhantes entre si. Por seu lado, o método dito natural, que é atualmente seguido, elimina as divisões desse gênero, e tem por norma o complexo dos caracteres dos vegetais, reúne os vegetais semelhantes, separa os diferentes. Tentaremos encontrar, para as ações dos homens, divisões análogas.
Todo fenômeno social pode ser considerado, sob dois aspectos, isto é, como é na realidade e como se apresenta ao espírito de certos homens. O primeiro aspecto será chamado objetivo, e o segundo, subjetivo. Ambos são, na realidade, subjetivos, pois todo conhecimento humano é subjetivo, e eles se distinguem não por uma diferença de natureza mas por uma soma mais ou menos grande de conhecimentos dos fatos. Existem ações que consistem em meios apropriados ao fim e que unem logicamente os meios ao fim. Existem outras que não possuem tal caráter. Esses dois tipos são muito diferentes se considerados sob o aspecto objetivo ou sob o aspecto subjetivo.
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Para isso, daremos o nome de ações lógicas as operações logicamente unidas aos seus fins, não somente com relação ao sujeito que faz as ações, mas igualmente com relação àqueles que tem conhecimentos mais amplos, isto é, às ações lógicas que tem subjetiva e objetivamente o sentido apresentado há pouco. As outras ações serão chamadas não-lógicas, o que não quer dizer de modo algum ilógicas. Este tipo se dividirá em vários gêneros:

Gêneros e espécies | As ações tem um fim lógico? | Objetivamente | Subjetivamente
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