Ações de enfermagem com pacientes portadores da anemia falciforme
Débora de Arruda Leal¹
Emanuelly Teixeira Santiago²
Erika Fernanda Tôrres Alves³
Faculdade ASCES
Introdução
A Anemia falciforme é uma doença hemolítica crônica muito grave e resulta da destruição prematura dos eritrócitos frágeis e pouco deformáveis. Ocorre devido a uma mutação no cromossomo 11 que resulta na substituição do ácido glutâmico pela valina na cadeia B da globina, dando origem à hemoglobina S (BRAGA, 2007). Em condições de deficiência de oxigênio, a hemoglobina S assume a forma de foice. As células em foice tornam-se rígidas ou endurecidas e tendem a formar grupos que podem fechar os pequenos vasos sangüíneos, dificultando a circulação do sangue. Como há vasos sangüíneos em todas as partes do corpo, pode ocorrer lesão em qualquer órgão, como o cérebro, pulmões, rins e outros. Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra. No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda (BRASIL, 2007).
Objetivos
Descrever as principais complicações que acometem os portadores de anemia falciforme e as ações de enfermagem diante desse quadro.
Metodologia
Caráter descritivo e exploratório, tendo como base revisão literária, artigos e revistas científicas.
Resultados/Discussão
As pessoas com anemia falciforme têm sintomas muito variados. Eles podem não ter quase nenhum sintoma, necessitando de pouca transfusão de sangue ou mesmo de nenhuma e, portanto, com excelente qualidade de vida. Mas existem algumas pessoas que, mesmo com acompanhamento adequado, têm crises muito graves da doença, com sintomas de dores ósseas, na barriga, infecções de repetição às vezes muito graves, podendo levar à morte. Alguns doentes podem ter crises de anemia mais intensas e mais rápidas, necessitando de várias transfusões de sangue com urgência. As crises variam de