Ação monitória

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE VITÓRIA - ES

TRANSPOR, pessoa jurídica de direito privado, com sua sede na Rua Marechal Floriano, nº. 400, Goiabeiras, Vitória/ES, inscrita no CNPJ sob o nº. 00.333.444/0001-55, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, intermediada por seu mandatário ao final firmado, instrumento procuratório acostado, com seu endereço profissional consignado no timbre desta, onde vem ajuizar, com fulcro nos art. 1102-A e segs. do Código Civil, a presente
AÇÃO MONITÓRIA contra REAL DOCE, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida na na Av. Joaquim Lírio, nº. 150, Praia do Canto, Vitória/ES – CEP nº. 29043-030, inscrita no CNPJ sob o nº. 60.344.277/0001-66, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS A empresa autora que atua no ramo de transporte rodoviário de cargas, bem como transportes intermunicipais e interestaduais prestou serviços de transporte à empresa requerida Real Doce, e como de costume acreditando sempre na boa-fé do cliente facilitando o pagamento, aceitou receber cheques pré-datados da empresa requerida no valor total de R$ 2.203,17 (Dois mil, duzentos e três reais e dezessete centavos). O serviço foi prestado, e como o requerido passou vários cheques de valores diversos e datas diversas, todos eles foram devolvidos pela instituição financeira por ausência de fundos suficientes, razão pela qual veio ajuizar a presente ação. Sendo assim, a autora fora penalizada com prescrição do título para fins de execução. Malgrado a mora da Postulada (CC, art. 394), por diversas vezes a requerente pleiteou em caráter amigável a liquidação do débito, sem contudo lograr êxito. Não obstante, a requerente almeja o recebimento da dívida, desta feita por intermédio da presente ação monitória. DO DIREITO
Nos termos do art. 585, inc. I, do Código de Processo Civil, o cheque traduz-se como título executivo extrajudicial. O prazo